29 BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA NA SUA SAÚDE

16/05/2014 10:50

Actualmente, a actividade física é uma questão de saúde pública. Os benefícios inerentes à prática da actividade física são amplamente reconhecidos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a actividade física reduz o risco de morte prematura por doenças cardiovasculares, diabetes do tipo II e cancro do cólon, reduz ainda a depressão e a ansiedade, ajuda a controlar o peso corporal, a reduzir a hipertensão arterial, a manter a saúde e o bom funcionamento do sistema músculo-esquelético, a melhorar a mobilidade e a promover o bem-estar psicológico.

Poderemos começar a falar dos benefícios da actividade física utilizando uma visão retrospectiva de alguém idoso que já tarde (uma vida inteira) percebeu aquilo que hoje vos transmito:

“Se eu soubesse que iria viver tanto tempo,…teria cuidado melhor de mim.”
Idoso anónimo

Felizmente os avanços da medicina permitem-nos viver mais anos. Mas aquilo que importa perceber é em que estado iremos viver. Já perguntou a si próprio como é que acha que irá ser o seu estado de saúde na velhice? O que é que pretende fazer para poder ter uma boa qualidade de vida depois dos 60 anos, ou mesmo até antes? E se existisse um comprimido “milagroso” que tomado todos os dias, permitisse diminuir em 20% a probabilidade de vir a contrair cancro, em 30% a probabilidade de ter uma doença cardíaca, em 50% a probabilidade de vir a ter diabetes, e que o ajuda-se a viver mais e com melhor saúde à medida que vai envelhecendo?

QUANTO É QUE VOCÊ ESTARIA DISPOSTO A PAGAR POR ISSO?

Iríamos insistir com os nossos filhos, pais, familiares, amigos, para o tomarem? É sobre a importância desse comprimido “milagroso” que vamos falar. Esta bênção infelizmente não é utilizada por todos, pois tem uma contrapartida. Precisa da força de vontade para ser activado e assim libertar e exercer as suas qualidades promotoras da saúde. Apresento-vos:

A Atividade Física

O RESULTADO DA EVOLUÇÃO

O nosso corpo evolui ao longo dos milhares de anos, aquilo que somos hoje desenvolveu-se baseado no esforço, nas dificuldades, na privação, na dureza do clima. Os órgãos foram-se constituindo e desenvolvendo, preparados para o esforço. A vida dependia muito mais da força muscular que nos dias de hoje, todas as estruturas internas que nos constituem, necessitam de um determinado grau de esforço para estabelecerem o equilíbrio homeostático, só assim funcionarão bem e de forma saudável.

Utilizamos muito menos as funções adaptativas do que os nossos antepassados. Sobretudo nos últimos 50 anos, habituámo-nos ao meio, por mecanismos criados pela inteligência e não pelos mecanismos fisiológicos. O esforço muscular não foi completamente eliminado mas tornou-se muito menos frequente. Suprimindo o esforço muscular da vida quotidiana, suprimimos também, sem o sabermos, o constante exercício a que se entregavam os órgãos internos para manter o equilíbrio. Como é sabido, os músculos consomem açúcar e oxigénio, produzem calor, e libertam ácido láctico para o sangue em circulação. Para se adaptar a estas mudanças, o organismo é obrigado a pôr em acção o coração, o aparelho respiratório, o fígado, o pâncreas, os rins, as glândulas sudoríferas, o sistema cérebro-espinal e o sistema nervoso simpático.

Partindo do principio da evolução: O que não se usa atrofia

Em suma, é provável que os exercícios do dia a dia ou mesmo os de baixa intensidade, não sejam, o equivalente à actividade muscular contínua que os nossos antepassados exerciam. Hoje o esforço físico dispendido é drasticamente menor, e isto torna-se prejudicial para nós! A actividade de todos os sistemas do corpo exercem uma poderosa influência no desenvolvimento saudável do indivíduo. Sabemos que o funcionamento, em vez de gastar as estruturas anatómicas, as torna mais resistentes. Assim a utilização das actividades orgânicas e mentais é o meio mais seguro de melhorar a qualidade dos tecidos e consequentemente da vida.

No entanto a actividade tem mais benefícios, quando existe uma prática de exercício físicoprogramado e regular com intensidades que mobilizem a capacidade de adaptação do organismo.

Tomando o conceito de saúde como um estado positivo, e não mera ausência de doença, tal como preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), é necessário promover comportamentos de saúde (neste caso específico a promoção de exercício físico), tendo em conta as diferentes idades, aspectos culturais e educativos.

EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE

Um estilo de vida activo, incluindo uma prática regular de exercício físico, como tem sido insistentemente sublinhado, permite melhorar a qualidade de vida dos indivíduos de várias formas, sendo frequentemente salientados benefícios físicos e psicológicos associados à prática de exercício físico:

  • Na manutenção ou desenvolvimento das estruturas ósseas e musculares
  • Na prevenção ou redução da tensão arterial
  • Aumento da capacidade de resposta do organismo para combater o stress
  • Alívio da tensão muscular
  • Redução da dor
  • Melhor percepção de bem-estar
  • Uma maior percepção de eficácia e controlo pessoal
  • Período de actividade que possibilita um tempo de afastamento e distracção face aos problemas do quotidiano

O exercício físico reduz o risco de morte prematura por doenças cardiovasculares, diabetes do tipo II e cancro do cólon, reduz ainda a depressão e a ansiedade, ajuda a controlar o peso corporal, a reduzir a hipertensão arterial, a manter a saúde e bom funcionamento do sistema músculo-esquelético e melhorar a mobilidade. No entanto, apesar das evidências, os estudos sugerem que a percentagem de praticantes é muito reduzida. Os inquéritos de saúde (OMS) realizados no mundo são notavelmente semelhantes: a percentagem de adultos sedentários ou quase sedentários flutua de 60% a 85%. A cultura actual leva milhões de pessoas a um ponto em que é urgente a implementação de medidas eficazes para promover a actividade física e melhorar a saúde.

O exercício físico pode prevenir:

  • Osteoporose
  • Diabetes
  • Hipertensão
  • Enfarte

O exercício físico melhora:

  • Capacidade de se cuidar
  • Auto-estima
  • Capacidade funcional
  • Postura
  • Imunidade ás infecções
  • Padrões do sono
  • Recuperação de doença e cirurgias
  • Desempenho fisiológico

O exercício Físico reduz:

  • Dor
  • Obesidade
  • Fadiga
  • Incontinência
  • Necessidade de alguns medicamentos
  • solidão

A falta de exercício pode contribuir para:

  • Problemas cardíacos
  • Asma
  • Múltiplas incapacidades
  • Angina de peito

A incapacidade poderá causar algumas complicações como:

  • Trombose venosa profunda
  • Edemas
  • Constipação
  • Depressão e ansiedade
  • Dependência
  • Quedas e lesões
  • Má circulação

BENEFÍCIOS PARA O CORAÇÃO

Melhora o funcionamento do coração (para um mesmo esforço, o trabalho cardíaco passa a ser menor). Aumenta a resistência aos esforços físicos e ao stress. Reduz doenças cardíacas (angina, enfarto, arritmias, insuficiência etc). Aumenta a sobrevida até mesmo nas pessoas que já tiveram um enfarto. Estimula uma melhor vascularização (aumento da irrigação de sangue para o próprio coração), o que garante melhor funcionamento do órgão. Reduz factores de risco para artérias coronárias – como pressão arterial e colesterol.

BENEFÍCIOS PARA A DEPRESSÃO

A actividade física ajuda as pessoas a sentirem-se melhor, com reflexo na melhoria do humor e estado reduzido de traço de ansiedade. Também pode ajudar as pessoas a sentirem-se melhor acerca de si mesmo através da melhoria de auto-percepções corporais, e pode melhorar a auto-estima, especialmente naqueles com baixa auto-estima.

BENEFÍCIOS PARA AS COSTAS

Uma variedade de actividades de resistência que não provoquem demasiado stress na parte inferior das costas pode aliviar a dor lombar. Actividades gerais de lazer são recomendadas para pessoas com dor lombar.

MELHORIA DA CAPACIDADE PULMONAR

A actividade física aumenta a rede de pequenos vasos que irrigam os alvéolos pulmonares (estruturas de troca de gases), melhorando o aproveitamento de oxigénio pelos pulmões. Desse modo, a respiração fica mais eficiente.


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